POEMA AVULSO
Sim, deixo que me beijes
e me sorvas todo
para que eu seja teu
como tu és minha.
Deixo que me beijes a noitinha
quando somente teremos
entre nós
o luar - a espiar.
Deixo que me beijes;
e com teu beijo
plantes uma sementinha
[pequenina
em meu coração.
Para que assim,
a sementinha plantada,
tu venhas todas as noites
para regá-las
ao luar
com teus beijinhos
mansinhos
suaves
mas eternos.
Se isso fizeres
creia
o amor que plantaste
apesar de etéreo
eterno será.
Sim, será maduro
talvez caduco
[as vezes
mas maduro
firme
inabalável
como um sonho
formidável
desses tão bons
que parece nuca acabar.
Que o amor se vá
como o arrevoar dos pássaros
mas que fique
ao menos seu vestígio
em mim
em ti
em nós.
e me sorvas todo
para que eu seja teu
como tu és minha.
Deixo que me beijes a noitinha
quando somente teremos
entre nós
o luar - a espiar.
Deixo que me beijes;
e com teu beijo
plantes uma sementinha
[pequenina
em meu coração.
Para que assim,
a sementinha plantada,
tu venhas todas as noites
para regá-las
ao luar
com teus beijinhos
mansinhos
suaves
mas eternos.
Se isso fizeres
creia
o amor que plantaste
apesar de etéreo
eterno será.
Sim, será maduro
talvez caduco
[as vezes
mas maduro
firme
inabalável
como um sonho
formidável
desses tão bons
que parece nuca acabar.
Que o amor se vá
como o arrevoar dos pássaros
mas que fique
ao menos seu vestígio
em mim
em ti
em nós.

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