Cronicas de mãe.



Eu poderia escolher para essa primeira crônica qualquer tema relacionado a maternidade: Amigas que se vão após virarmos mães, as noites em claro, os medos, as dúvidas, os prazeres, mas esse início quero destrinchar sobre o amor de mãe, poderia também, citar vários clichês para enrolar você leitorx, exemplo; “Ser mãe é uma dadiva de Deus”, “ser mãe é um presente divino”, e vários outros clichês, que ouvimos e falamos quando brota feito rosa uma mãe nova na terra, mas hoje não, talvez outro dia.
Estava eu a lavar a louca do almoço, e a refletir sobre o que eu sinto pelo meu Filho Renato, como já disse para uma ex-amiga, (uma dessas que se foram por que nunca estiveram) ser mãe é muito loco, o amor que sinto é loco de mais, é inexplicável, nós temos nove meses para aprender a amar, mas começamos a amar ali naquela hora que descobrimos que estamos gravida, naquele um segundo que vimos um POSITIVO, é claro que muitas vezes acompanhado de medo, amor de mãe não tem idade, não importa se você engravidou, com 12, com 19, com 25, com 30, ou aos 40 anos, não importa a quantidade de filhos e de problemas, mãe ama tudo igual, mas é claro que a mãe sente, o que o filho precisa, mesmo que ele já tenha 20 anos e viva dizendo que tá tudo bem, mas mãe sabe que tá tudo mal, o amor de mãe é assim, é sensitivo, o amor de mãe é o maior do mundo, pode não ser para o vizinho, mas para os nossos filhos, somos as melhores, as vezes mãe erra, assim como filho erra, por que errar é humano e mãe não é alienígena.
Amor de mãe é único, quantas de nós já ouvimos de nossas mães, que só saberíamos o que ela sentia por nos, quando nos tornássemos mães?

Amor de mãe não tem hora para começar, pode ser como já citado, naquele primeiro um segundo de descoberta, ou na hora que se vê aquele rostinho, ou raramente tardio, tem mãe que tem depressão pós-parto, mãe que abandona, mãe que não sabe se ama, mas quem somos nós para julgar? O importante é cada uma amar o seu, do jeito que quer amar, espontâneo, sem medo, sufocante, preocupante, amor, não tem regra, não quando é amor de mãe, não tem tamanho nem forma, as vezes tem cheiro, cheiro de loção, Agua de colônia sem álcool, pode até ter cheiro de Johnson, o mais estranho e natural e o cheiro de cabeça de menino que cheira a xixi, mas mãe é mãe, e ama de uma forma única, que nem especialista sabe explicar. 

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