Eu e a velha, nova estória do pobre homem rico que amava sem amor.


Eu sempre tive um jeito meio meu
Que faz todo mundo lembrar-se de algo
Que os lembram de eu
Se por um acaso eu te entreguei rosas
Foi apenas para criar uma prosa
Instruir em versos
E desfazer aos reversos
Que contam historias nunca contadas
Historias reservadas de amor

De um amor distante que nunca existiu
Que faltava em rimas
Para rimar um amor
Que ficava em falta
No coração do pobre homem
Que morria de dor

Uma dor que não doía
Mas que moía a alma
Tragava feito cigarro as cinzas
De uma poesia mal feita
Em um bar
De um assento que não era de um carro
Que trazia literaturas de amor
Do jovem pobre homem
Que amava

Sem amor 

O jovem pobre homem 
Que já não era jovem 
Que já não era pobre

Eram tantas contradições 
E ilusões
Que homem nem sabia 
Se morria 
Ou
Se vivia 
De amor  
ou 
De Dor.

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