Um grito de dor e liberdade
O grito dos oprimidos
rompe o mudo silêncio dos opressores.
Colocam tanques nas ruas
e metralhadoras em suas mãos
[reagem
As balas voam
rasgando a carne daqueles que gritam.
Os opressores buscam emudecer
tapando a goela dos que agora sussurram.
Tiremos deles o que é mais essencial
[sua humanidade.
Animais, vivendo esfarrapados, com fome
feito bicho: assim os deixemos...
Vejamos se assim, desfalecidos, não cessam
o grito.
Pensam e agem assim os opressores.
Corpos jogados nas sarjetas
Sangue correndo nas ruas...
O palco do horror foi instaurado
Mas os oprimidos não cessam o grito
A dor, por todos sentida, os fraterniza:
Fortalece a solidariedade.
Gritam mais alto, gritam mais forte.
A revolta lhes faz recuperar a essência:
Não ficaremos calados
Vamos lutar!
E lutam até alcançar a liberdade
[apesar das dores.
(Felipe Catão)


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